Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Mais filtros










Base de dados
Intervalo de ano de publicação
1.
Rev. bras. queimaduras ; 13(2): 99-102, abr-jun. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-753478

RESUMO

Introdução: Segundo a Sociedade Brasileira de Queimaduras, no Brasil acontecem 1 milhão de casos de queimaduras a cada ano. As queimaduras estão entre as principais causas externas de morte registradas no país. Sua alta taxa de mortalidade deve-se, principalmente, à infecção da ferida por micro-organismos, podendo evoluir para septicemia. Diante destas estatísticas, torna-se necessário um monitoramento contínuo da microbiota da escara do queimado. Os micro-organismos podem ser originários de locais diversos, como do próprio acidente ou até mesmo da pele íntegra ao redor das lesões. A ferida da queimadura a princípio é estéril, se não foram colocados materiais contaminados sobre a área queimada ou se o paciente não tiver caído sobre superfícies sujas. Este período, considerado estéril, varia de 24 a 72 horas. Por meio da análise microbiológica realizada com a técnica swab, o Staphylococcus aureus é o germe mais frequentemente encontrado nas lesões por queimadura, seguido da Pseudomonas aeruginosa e Escherichia coli. Objetivo: Analisar qualitativamente a microbiota colonizadora das lesões provocadas por queimaduras, nas primeiras 24 horas do ocorrido, em 25 pacientes atendidos no Centro de Tratamento de Queimados (CTQ) do Conjunto Hospitalar de Sorocaba. Métodos: Foi aplicado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e um questionário aos pacientes e, posteriormente, foram estudadas as amostras da margem e da área central da ferida pela técnica de coleta com uso de swab estéril. Resultados: Das 50 amostras analisadas no laboratório de microbiologia, 15 (60%) pacientes possuíam positividade para colonização de micro-organismos tanto na região central quanto na margem destas. Nas amostras obtidas da região central da lesão, pudemos encontrar seis colonizadas pelo micro-organismo Staphylococcus sp e oito por Staphylococcus aureus...


Introduction: According to Brazilian Burns Society, about a million new cases of burn injuries occur in Brazil each year. Burn injuries are one of the main causes of external death in the country. Its high mortality rate is mainly because of the local infection of the wounds by microorganisms, with the capability to evolve to sepsis. So, its mandatory a continuous follow-up of the most common germs on the burn wounds. The microorganisms can be originally from several places, as the patient itself or even the healthy skin between the wounds.The burns wound initially is sterile, if no contaminated materials are put on the burn area or if the patient have not fell on dirty surfaces. This time gap, from 24 to 72 hours, is considered clean or sterile. Trough microbiological analysis with a swab technic, Staphylococcus aureus is the most frequently found germ on burn wounds, followed by Pseudomonas aeruginosa and Escherichia coli. Objective: quantitative analysis of the microbiota of the burn wounds, in the initial 24 hours of the injurie, in 25 patients from the Burns Unit of “Conjunto Hospitalar de Sorocaba” in Sorocaba-São Paulo. Methods: It was applied an authorization term to the study and a questionary was answered. Samples taken with swab technic from the center and periphery of the wounds were analysed. Results: In anammount of 50, 15 samples (60%) of the patients were tagged positive with peripheric and central colonization of microorganisms. In the sample’s central portion, 6 were colonized by Staphylococcus sp and 8 by Staphylococcus aureus. Conclusion: Burn wounds in the initial 24 hours are colonized with microorganisms. The main microbiota is similar to the previously consulted literature. With this conclusion, the early microbiological analysis seems pertinent to the confirmation of wound colonization and the following care to prevent its infection, contributing ndirectly to the decrease of morbidityand mortality related to burning.


Assuntos
Humanos , Queimaduras , Escherichia coli , Técnicas Microbiológicas , Pseudomonas aeruginosa , Staphylococcus aureus , Infecção dos Ferimentos
2.
Rev. bras. queimaduras ; 10(3): 100-102, jul-set. 2011. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-750432

RESUMO

Introdução: Historicamente, a face é considerada de difícil tratamento no pós-queimadura imediata, pela dificuldade na avaliação da profundidade, pelo valor de cada milímetro preservado e por alguns resultados iniciais decepcionantes com a excisão precoce e enxertia uniforme. Porém, com o sucesso dessa conduta em tronco e extremidades, surgiu a questão se essa abordagem deve ser aplicada à face. Embora diversos autores tenham demonstrado que, com técnica meticulosa, esse método produz resultados gratificantes, a pergunta que resta não é se isso funciona, mas em outras palavras, será possível um resultado a longo prazo? Relato do Caso: Mulher, 30 anos, queimadura por fogo, 24% da superfície, incluindo a face (3º grau). No 8º dia de pós-queimadura (DPQ), realizado debridamento da face e, no 10º DPQ, enxerto de pele parcial em subunidades estéticas. Após dois anos, iniciado tratamento cosmiátrico com ácido retinóico (0,05%), hidroquinona (4%) diariamente e peelings periódicos de ácido retinóico (5%). Após 6 anos, verifica-se assimetria nasal sem outras distorções e elevação das bordas dos enxertos. O tratamento cosmiátrico, subjetivamente avaliado, apresentou melhora na textura e na coloração da pele. Comentários: O planejamento cirúrgico nas queimaduras faciais é fundamental. Os enxertos podem achatar o contorno facial, sendo importante considerar as subunidades estéticas: cada área deve ser reconstruída única e separadamente. O leito receptor deve ser bem preparado, com resultado uniforme e menor irregularidade alcançados com o dermoabrasão. O acompanhamento cosmiátrico desses pacientes é uma oportunidade para melhorar a textura e coloração do enxerto.


Introduction: Historically, the face is considered difficult to treat in thepost immediate burn because of the difficulty in assessing the depth, thevalue of preserving every inch and some early disappointing results withprecocious excision and grafting procedure. Although, with the successof such conduct in the chest and extremities, the question arose if thisapproach should be applied to the face. However, several authors have demonstrated that, with meticulous technique, this method produces gratifying results, the remaining question is not if it works, but in otherwords, is it possible better long-term outcome? Case Report: Female, 30 years old, burned by fire, 24% surface, including the face (3rd degree). On the 8th day of post burn, it was performed a debridement of the face. On the 10th post burn day, partial skin graft in aesthetic subunits. After two years, it was started a treatment with cosmiatric retinoic acid (0.05%), hydroquinone (4%), daily, and periodic retinoic peelings (5%). After six years, there is nasal asymmetry with no other distortions and lift of the grafts edges. The cosmiatric treatment, subjectively assessed, showed improvement in texture and color of the skin. Discussion: The surgical planning in facial burns is essential. The grafts can flatten the facial contour considering the aesthetic subunits: each area should be reconstructed unique and separately. The receiving area should be well prepared, with minor irregularity and uniform result achieved with resurfacing. The cosmiatric monitoring of these patients is an opportunity to improve the texture and coloration of the graft.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Desbridamento , Traumatismos Faciais , Queimaduras/cirurgia , Transplante de Pele
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...